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A técnica de uso mais generalizado é a do afresco, que consiste na aplicação de pigmentos de cores diferentes, diluídos em água, sobre argamassa ainda úmida.
O muralismo foi cultivado nas civilizações grega e romana, embora destes tenham restado poucos exemplares, entre os quais se destacam os achados nas ruínas de Pompéia e Herculano. A técnica também foi muito utilizada na Índia, nos murais das cavernas de Ajanta, e na China da dinastia Ming.
No século XIII, os trabalhos de Giotto deram extraordinário impulso à pintura mural e, a partir de então, surgiram grandes mestres dessa técnica. No Renascimento, foram criadas algumas obras-primas do muralismo, como os afrescos da capela Sistina, por Michelangelo, e a "Última ceia", de Leonardo da Vinci. Após o Renascimento, com o interesse progressivo por tapeçarias e vitrais para uso na decoração de interiores, a pintura mural entrou em decadência no Ocidente.
No século XX, a pintura mural ressurgiu, com todo vigor, em três fases principais: um gênero mais expressionista e abstrato que surgiu a partir de grupos cubistas e fauvistas, em Paris, e se manifestou nos trabalhos de Picasso, Matisse, Léger, Miró e Chagall, outro que se manifestou a partir do movimento revolucionário mexicano, e um movimento mural de curta duração, na década de 1930, nos Estados Unidos.
No México, a tradição milenar da pintura mural, também praticada por algumas culturas pré-colombianas, que ressurgiu nas primeiras décadas do século XX, coincidiu com o movimento revolucionário. Os artistas da época viram no muralismo o melhor caminho para divulgar as suas idéias.
A adesão dos pintores aos murais de feitio realista e caráter monumental de grandes dimensões liga-se diretamente ao contexto social e político do país, os artistas da época viram no muralismo o melhor caminho para divulgar as suas idéias. marcado pela Revolução Mexicana de 1910-1920. O programa de pinturas de murais, narrando a história do país e exaltando o fervor revolucionário do povo, adquire lugar de destaque no projecto educativo e cultural do País.
O muralismo mexicano influencia e passa para os Estados Unidos (na arte pública do New Deal, dos anos de 1930, por exemplo) e em toda a América Latina. No Brasil, influências do muralismo mexicano podem ser sentidas na obra de Di Cavalcanti (1897-1976), Candido Portinari (1903-1962).
Na europa, um pouco por todo o lado, a arte do muralismo andou sempre ao lado de grandes movimentos de caracter revolucionário.
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